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GIPS fiscaliza limpezas para prevenir incêndios
A GNR, através do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), está no terreno a sinalizar os terrenos que precisam de limpeza no âmbito das medidas preventivas de defesa da floresta.

Só nos concelhos de Braga e de Vila Verde, o GIPS já fiscalizou mais de 800 terrenos, apurou o ‘Correio do Minho’, dando cumprimento a um plano de fiscalização preventivo no contexto do sistema de defesa da floresta contra incêndios.

No concelho de Braga, o GIPS tem vindo a incidir a sua fiscalização nas freguesias de Esporões, Sequeira, Trandeiras, Guizande, Escudeiros/Penso e Tebosa, em articulação com entidades como a Protecção Civil municipal, as juntas de freguesias e outras ligadas à floresta/agricultura e em coordenação com o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), também da GNR.
O presidente da Junta de Freguesia de Tebosa, Marcelino Sá, explicou ao ‘Correio do Minho’ que a autarquia está disponível para apoiar este trabalho de prevenção.

A divulgação da obrigatoriedade de criar uma faixa de protecção, limpando a vegetação num raio de 50 metros em redor das habitações, é uma das vertentes em que a Junta pode ajudar.

Neste contexto, Marcelino Sá refere que estes ‘avisos’ foram afixados em vários locais da freguesia, incluindo sede da Junta e cafés, e vão ser publicados no boletim paroquial, este fim-de-semana.

Outro ponto em que a junta de freguesia pode ajudar é na identificação dos proprietários dos terenos sinalizados pelo GIPS, já que tem um maior proximidade e conhece as pessoas ou familiares, descreve o autarca de Tebosa que assume que, já no ano transacto, manifestou preocupação com a questão da limpeza dos terrenos.

O plano de fiscalização preventivo está a ser implementado pelo GIPS a nível nacional, tendo sido sinalizadas as freguesias com histórico de incêndios florestais e onde está identificado um maior risco de perda de habitações em caso de incêndio.

O primeiro objectivo é sensibilizar e consciencializar as populações para a limpeza de matos, silvas e vegetação diversa numa faixa de 50 metros em redor das habitações, vincando a importância de limpar e o retorno que isso tem do ponto de vista da segurança dos bens e, sobretudo, das vidas humanas.
No terreno, o GIPS tem estado a esclarecer as pessoas sobre o modo como as limpezas devem ser feitas, lembrando que o prazo legal termina a 15 de Maio.
O ‘Correio do Minho’ sabe que o plano de GIPS tem tido um forte impacto em termos de cumprimento.

O objectivo é que a acção coerciva, com aplicação de coimas, seja o último recurso e que pode custar, no caso de pessoa singular, uma coima entre 140 a 5000 euros e entre 800 a 60.000 euros se forem pessoas colectivas.

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=86455
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